Faz hoje um ano que a ENCONTRAR+SE, em parceria com outras instituições, promoveu a iniciativa “Ao nosso alcance. Pôr fim à crise na saúde mental” na Assembleia da República, a qual incluiu uma audiência pelo grupo parlamentar da saúde.
De forma clara e responsável, foram apresentadas as preocupações sentidas numa área que, embora afecte todos os Portugueses, continua a ser ignorada, trazendo graves repercussões na vida de todos. Sabemos que o estigma, e o impacto das doenças mentais, são um enorme obstáculo para que os doentes e familiares lutem pelos seus direitos.
A ENCONTRAR+SE, que celebra 10 anos de trabalho, orgulha-se de nunca ter falhado no seu compromisso de lutar pela promoção da saúde mental e prevenção da doença mental dos portugueses.
Conforme se pode ler num artigo da presidente da direção, Filipa Palha, no Público de 15 de janeiro de 2015, “não precisamos de mais relatórios, nem grupos de trabalho, nem avaliações, que mais não fazem do que repetir continuamente o que já se sabe, adiando indefinidamente o que é preciso fazer”. Há décadas que estamos longe de garantir um dos direitos fundamentais das pessoas com doença mental, que consta dos “princípios para a proteção das pessoas com doença mental e para a melhoria dos cuidados de saúde mental” aprovado pela organização das nações unidas em 1991: o direito aos melhores cuidados de saúde disponíveis, integrados no sistema de saúde a apoio social.