LEVAR A SAÚDE MENTAL ONDE ELA NÃO CHEGA – KIDS
O projeto “Levar a Saúde Mental onde ela não chega – Kids” é uma iniciativa promovida pela ENCONTRAR+SE – Associação para a promoção da Saúde Mental, apoiada pela Portugal Inovação Social, sendo um projeto cofinanciado pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu. Integrada no programa Parcerias para o Impacto, os Parceiros Sociais deste projeto são o BPI – Fundação “la Caixa”, a DST e a Câmara Municipal do Porto.
O projeto Levar a Saúde Mental onde ela não chega – KIDS tem como objetivo criar uma resposta inovadora de promoção da saúde mental infantil, para o problema social relacionado com a significativa prevalência de problemas de saúde mental na infância, que se verifica de forma generalizada na população, tendendo a agravar-se em contextos sociais e económicos desfavorecidos e após a pandemia.
Em termos gerais, este projeto contempla uma abordagem abrangente, integrada, articulada e continua que atende à realidade desenvolvimental das crianças, aos seus contextos e às suas múltiplas necessidades. É dirigido às crianças e aos agentes educativos e contempla uma diversidade de ateliers focados no desenvolvimento socioemocional das crianças.
Atelier da Paz:
através de diferentes atividades, aborda o impacto da presença/ausência de paz, aumentando as competências de resolução de conflitos e criando “Agentes da Paz” na comunidade escolar.
Atelier da Realidade Virtual:
tem como foco central a promoção de competências de autorregulação e empatia, com um recurso inovador onde através da imersão em ambientes de realidade virtual, surgem desafios e conflitos comuns no contexto escolar que ao longo das sessões são explorados e refletidos com as crianças.
Atelier de Arte:
as atividades de artes plásticas e cénicas facilitam a expressão emocional, criativa e imaginação e permitem a promoção de competências como a autoconsciência e relacionamento social.
Atelier de transição para o 5º ano:
Exclusivamente para crianças a frequentar o 4º ano pretende ajudar os alunos a refletir e antecipar situações geradoras de ansiedade e de sentimentos de insegurança na mudança de ciclo, promovendo estratégias de autorregulação e a desconstrução e clarificação de ideias relativamente ao novo ciclo.
Jogo de Tabuleiro UPA ALTAMENTE:
Na sequência das ações desenvolvidas para dar resposta aos constrangimentos decorrentes da pandemia, e no sentido de centralizar os materiais que foram sendo desenvolvidos num produto único, foi desenvolvido um jogo para desenvolver competências socioemocionais específicas como: a autoconsciência, a autorregulação, a consciência social, as competências de relacionamento e a tomada de decisão responsável (CASEL, 2015), cuja versão experimental está a ser testada junto das crianças e encarregados de educação.
Adicionalmente, numa lógica integrativa e concertada, o projeto contempla também ateliers dirigidos aos adultos de referência da vida da criança e que desempenham um papel fundamental no seu desenvolvimento socioemocional, os ateliers de Parentalidade Positiva (para encarregados de educação) e os ateliers de Educação Positiva (para docentes e não docentes que convivem e se relacionam com as crianças, na escola).
Além destes formatos que procuram envolver toda a comunidade escolar, há ainda a possibilidade de acompanhamento psicológico, exclusivamente dirigido a crianças que apresentem essa necessidade, e às suas famílias.
Levar a saúde mental onde ela não chega – KIDS, em ação!
No primeiro ano de projeto, ano letivo 2020/2021 o projeto foi implementado no Agrupamento de Escolas de Leonardo Coimbra, nomeadamente nas Escolas Básicas de 1º ciclo de Condominhas e da Pasteleira tendo abrangido 400 alunos. Uma vez que este ano letivo foi fortemente marcado pela pandemia COVID 19, que impôs várias alterações e limitações à vivência escolar, as atividades no ano letivo 2020/21, foram também impactadas e deram origem à adaptação a novos formatos e ao desenvolvimento de novas atividades para dar resposta às necessidades emergentes no âmbito da pandemia.
No segundo e terceiro ano do projeto, ano letivo 2021/2022 e 2022/2023, o Levar a Saúde Mental onde ela não chega – Kids decorre no Agrupamento de Escolas Carolina Michaelis no Porto, abrangendo todas as turmas do 1º ciclo do ensino básico, num total de cerca de 225 alunos, e envolvendo também os agentes educativos a eles conexos, designadamente encarregados de educação, docentes e assistentes operacionais.
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Publicações relacionados com o Projeto “Levar a Saúde Mental onde ela não chega – KIDS”
- Projetos UPA KIDS (hiperligação https://www.instagram.com/p/Cex790SsyjO/)
- Objetivos UPA KIDS (hiperligação https://www.instagram.com/p/CenqHvvjQa-/)
- Ateliers de Paz (hiperligação https://www.instagram.com/p/CcAfjGrsvMu/)
- Filmagens Realidade Virtual (hiperligação https://www.instagram.com/p/CahbxlfIv2n/)
- Ateliers de Realidade Virtual (hiperligação https://www.instagram.com/p/CZSA9X_scZF/)
- Ateliers de Arte (hiperligação https://www.instagram.com/p/CYj0MlkMPTI/)
- Iniciámos mais um ano letivo (hiperligação https://www.instagram.com/p/CXBsPJOs_SR/)
- Transição de ciclos, desafios (hiperligação https://www.instagram.com/p/CUC4VqIMDcR/)
Algumas opiniões sobre o projeto…
Professores | Alunos | |
“Valorizo muito as reflexões em conjunto, a partilha de opiniões que o programa promove” | “Com este atelier aprendi a ser mais calmo e ajudar os outros” | |
“Sinto uma maior autorregulação dos alunos na dinâmica de sala de aula” | “Adorei os exercícios de respiração e aprendi que não se resolvem conflitos com violência” | |
“Nota-se uma regulação no comportamento dos alunos, ou pelo menos a reflexão sobre o mesmo. Partem de situações hipotéticas, mas que se verificaram muitas vezes em contexto de sala de aula, recreio, cantina” | “Aprendi a o que é a paz e o respeito pelos outros, sou mesmo um agente da paz” | |
“Os alunos mostram mais conhecimento de si. Adquirem ferramentas para uma melhor gestão das relações consigo próprio e com o outro”. | “Gosto muito dos vídeos de realidade virtual. Aprendemos o que é a empatia e a não fazer aos outros o que não gostamos que nos façam a nós” . |